A plataforma já conta com quatro mil inscrições de 124 países, um número que seria muito maior se a pandemia da Covid-19 não tivesse atrasado o processo de divulgação, como disse à agência Lusa o presidente da Fundação AEP, Luís Miguel Ribeiro. “Estavam previstas oito ações de ativação com as comunidades portuguesas desses países. A pandemia obrigou a suspender as ações e por isso os impactos são mais lentos”, acrescentou.
Com uma diáspora de cinco milhões, os quatro mil inscritos ainda não são muito significativos, devendo em breve conhecer um incremento, mas já é elevado o número de países de origem: 124. “Isto dá uma ideia de onde estão os portugueses”, disse o presidente da AEP, para quem a presença dos portugueses no mundo é “um ativo para a criação de oportunidades de negócio”. Os países com mais portugueses registrados são o Reino Unido, a França, Angola, Alemanha e Suíça.
As questões burocráticas e o enquadramento legal dos possíveis negócios são matéria da informação disponibilizada nesta Rede Global da Diáspora que fomenta o negócio nos dois sentidos, através da venda de produtos portugueses no estrangeiro e mediante investimentos em Portugal. Para Ribeiro, a rede também aproxima os portugueses através de uma aplicação que indica o local mais próximo onde se encontra o produto procurado, em qualquer parte do mundo.
Os produtos mais procurados têm disso os ligados ao setor agroalimentar, o que está relacionado com a saudade dos nossos emigrantes, aliada à qualidade dos produtos portugueses. O pastel de nata, o café ou o vinho portugueses estão entre os mais procurados, mas também instituições e associações de portugueses. A diáspora portuguesa é constituída por cerca de cinco milhões de portugueses, quase metade da população residente em Portugal.
Fonte: Mundo Lusíada