“Todo homem tem deveres com a comunidade”

Declaração Universal dos Direitos do Homem

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Livro mostra Rio de Janeiro de Dom João VI

A obra já chegou ao mercado nos formatos físico e digital. Dividido em 11 capítulos, o livro analisa diversas características do período a partir de uma investigação em todos os anúncios publicados pela Gazeta do Rio de Janeiro. Trata- se do primeiro jornal da história impresso no Brasil, inaugurado em setembro de 1808, seis meses depois da chegada da Corte. Ao todo, Pires analisou 9211 anúncios publicados em 1610 edições do periódico, que circulava no Rio às quartas-feiras e aos sábados.

Os classificados da Gazeta apontam para uma cidade que abrigou um mercado imobiliário com procura e preços ascendentes, resultado da chegada de milhares de europeus transferidos para o Brasil no rastro da Corte. Também permitem notar um comércio de livros voltado para a elite europeia e aos cursos superiores recém-criados, como a Real Academia Militar e a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica. Ainda revelam as características educacionais da sociedade, a transição médica ocorrida no período e os espaços de sociabilidade e divertimento dos habitantes. No campo médico, os anúncios publicados nas páginas de jornal comprovam, por exemplo, o desafio que foi para a Corte a campanha de vacinação contra a varíola nesse período.

Além disso, os chamados “avisos” permitem desvendar uma série de questões relacionadas com o cotidiano dos indivíduos escravizados – em 1821 contabilizavam- se no Rio cerca de 55 mil escravizados, entre os 112 mil habitantes nas áreas urbana e rural. A obra apresenta as origens dos escravizados, os preços praticados na comercialização dos mesmos e os valores oferecidos em forma de recompensa pelo resgate dos fugitivos.

João Victor Pires é um jornalista e historiador brasileiro, natural da cidade de Petrópolis, interior do estado do Rio de Janeiro. Formado em Jornalismo pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso, também cursou História na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e na Universidade Estácio de Sá. Tem Mestrado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, em Portugal, onde reside.

Ficha técnica
“Classificados da Corte: o cotidiano do Rio de Janeiro joanino a partir dos
anúncios de jornal”
Autor: João Victor Pires
Prefácio: Alberto Oliveira Pinto
Ilustração da capa: Bia Penna
Designer da capa: Délcio Gomes Caiaia
Páginas: 370
Preço: R$ 19 (ebook) / R$ 55 (físico)

Fonte: diariodorio.com

Antero José Pereira, presidente do Conselho da Comunidade Luso Brasileira do Estado de São Paulo (CCLB) informa que já está tudo organizado para as festividades de 22 de Abril, dia da “Comunidade Luso-Brasileira” e do “Dia do Descobrimento do Brasil”. Também será comemorado o 25 de Abril, pelos 50 anos da “Revolução dos Cravos”.
O Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo (CCLB) realizou sua terceira reunião de Diretoria de 2024, em 27 de março, às 18h30, na sala de reuniões da Casa de Portugal, bairro da Liberdade, Capital. Na oportunidade, Antero José Pereira, presidente do CCLB, mostrou-se otimista pela notável presença de muitos diretores do Conselho interessados no fortalecimento da entidade.
Harmonizar vinho e chocolate pode se tornar uma excelente experiência uma vez que se compreenda como adequar a bebida aos chocolates e às sobremesas de Páscoa. O primeiro passo é entender a estrutura dos vinhos e dos chocolates que serão degustados à mesa, que podem ser ao leite, amargo, nibs de cacau, com frutas, castanhas ou chocolate branco, entre outras opções.
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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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