Na oportunidade serão apresentados: cenário da olivicultura nacional; sistemas de produção para obtenção de azeites de qualidade; aspectos de regulamentação e fiscalização do azeite; e a importância dos recursos genéticos e dos territórios para o processo de caracterização, tipificação e certificação de azeites em Portugal, que pode servir como modelo de inspiração para fortalecer a valorização dos azeites nacionais.

Tudo acontece em 7 de agosto, das 14h30 às 17 horas e o evento é aberto à participação pública e será transmitido pelo canal da Embrapa no Youtube. O azeite de oliva é um dos mais antigos óleos vegetais comestíveis comercializados mundialmente. O conhecimento sobre a composição dos azeites e o processo de regulamentação e fiscalização nacional permitem aos produtores fortalecer a identidade do produto regional e posicionar seus produtos no mercado com sinais distintivos.

No Brasil, a olivicultura ocupa cerca de 7 mil hectares, sendo 4,5 mil cultivados no Rio Grande do Sul e cerca de 2 mil hectares na região da Serra da Mantiqueira, que abrange áreas de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O cultivo está em expansão no Espírito Santo, com 186,5 hectares. Na Região Nordeste, destaca-se a Chapada Diamantina, na Bahia, que colheu 1,6 tonelada de azeitona, em 2021.

Programação:

• A regulamentação e a fiscalização de azeite de oliva no Brasil serão abordadas por Helena Pan Rugeri, coordenadora-geral de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
• Já os sistemas de produção para obtenção de azeites de qualidade vão ser tema da apresentação do pesquisador Jair Costa Nachtigal, da Embrapa Clima Temperado.
• O pesquisador Humberto Bizzo, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, vai apresentar as ações do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Olivicultura e do Azeite Brasileiros (INCT OABras). O instituto é composto por 34 cientistas de 18 instituições de pesquisa nacionais e internacionais.
• Para falar sobre Oliveira, azeite e território, a Embrapa convidou os professores José Alberto Cardoso Pereira e Nuno Miguel de Sousa Rodrigues, do Centro de Investigação de Montanha (Cimo), ligado ao Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Portugal.

Fonte: Embrapa