Um dos destaques mais recentes é o acordo de cooperação firmado entre a Universidade de Lisboa e a Universidade de São Paulo (USP), que prevê a criação de programas conjuntos de pós-graduação, intercâmbio de docentes e estudantes, além de iniciativas para fomentar a produção científica em língua portuguesa. A parceria reforça o papel do idioma como instrumento de pesquisa, cultura e diplomacia científica.
Além disso, universidades de outros países têm demonstrado maior interesse em incluir o português em seus currículos. Em países como França, Alemanha e China, a procura por cursos de português aumentou, impulsionada pelas relações comerciais com Brasil, Portugal e África lusófona, bem como pela difusão da cultura e literatura desses países.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também tem desempenhado um papel importante ao promover a criação de redes acadêmicas e científicas entre seus membros, incentivando o compartilhamento de conhecimento e o fortalecimento da identidade linguística comum.
Com mais de 260 milhões de falantes, o português consolida-se, assim, não apenas como uma das línguas mais faladas do mundo, mas também como uma língua de produção intelectual, cooperação e formação de novas gerações de pesquisadores.
Fonte: Câmara Portuguesa