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O eterno romântico Casimiro de Abreu

Filho de um abastado comerciante e fazendeiro português, e de Luísa Joaquina das Neves, uma fazendeira viúva, Casimiro nasceu (1839) e morreu (1860) em Barra de São João, no Estado do Rio de Janeiro, hoje distrito do município que leva seu nome, e também chamada “Casimirana”, em sua homenagem. Recebeu apenas a instrução primária no Instituto Freeze, em Nova Friburgo, então cidade de maior porte da região serrana daquele Estado e para onde convergiam, à época, os adolescentes induzidos pelos pais a se aplicarem aos estudos. Casimiro, no entanto, só cursou naquela cidade a instrução primária.

Aos treze anos transferiu-se para o Rio de Janeiro para trabalhar com o pai no comércio. Com ele, embarcou para Portugal em 1853, onde entrou em contato com o meio intelectual e escreveu a maior parte de sua obra. Pelo seu sentimento nativista e saudades da família escreve: “estando a minha casa à hora da refeição, pareceu-me escutar risadas infantis da minha mana pequena. As lágrimas brotavam e fiz os primeiros versos de minha vida, que teve o título de Ave Maria”.

Em Lisboa, foi representado seu drama Camões e o Jaú em 1856 que foi publicado logo depois os seus versos mais famosos do poema Meus oito anos: Oh! Que saudades que tenho/da aurora da minha vida, / da minha infância querida/que os anos não trazem mais!/ Que amor, que sonhos, que flores, /naquelas tardes fagueiras, / à sombra das bananeiras, / debaixo dos laranjais!

Em 1857 retornou ao Brasil para trabalhar no armazém de seu pai. Isso, no entanto, não o afastou da vida boêmia. Escreveu para alguns jornais e fez amizade com Machado de Assis Escolhido para a recém fundada Academia Brasileira de Letras e tornou-se patrono da cadeira número seis.

Tuberculoso, retirou-se para a fazenda de seu pai, Indaiaçu, hoje sede do município que recebeu o nome do poeta, onde inutilmente buscou uma recuperação do estado de saúde, vindo ali a falecer. Foi sepultado conforme desejo onde nasceu, estando sua lápide no cemitério da secular Capela de São João Batista, em Barra de São João, junto ao túmulo do pai. Em 1859 editou as suas poesias reunidas sob o título de “Primaveras”. Graças às rimas repetitivas e a uma linguagem simples, Casimiro de Abreu transformou-se em um dos poetas mais populares do Romantismo brasileiro.

O ato solene comemorativo pela importante data de 22 de abril, “Dia do Descobrimento do Brasil” e da “Comunidade Luso-Brasileira” emocionou toda comunidade luso-brasileira presente. Também foi comemorado o 25 de Abril, pelos 50 anos da “Revolução dos Cravos. Tudo aconteceu no dia 21 de abril, domingo, na Comunidade Gebelinense, em Mairiporã, com início às 11h30. Acontecimento grandioso do nosso Conselho.
A Festa Portuguesa “Portas de Abril – Cinquentenário da Revolução dos Cravos” aconteceu no último sábado, dia 27, no Largo Mestre de Aviz Jardim Lusitânia, ao lado do Parque do Ibirapuera, na Capital, reunindo inúmeros lusos e seus descendentes, autoridades, com a organização do Consulado Geral de Portugal em São Paulo, em parceria com o CCLB e a Prefeitura de São Paulo, todos orgulhosos por esta importante comemoração.
O Museu Aristides de Sousa Mendes em Carregal do Sal será inaugurado no dia 19 de julho, dia do aniversário do nascimento do homenageado (1885), numa cerimônia que deverá ser presidida pelo secretário-geral da ONU, Antônio Guterres.
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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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