“Todo homem tem deveres com a comunidade”

Declaração Universal dos Direitos do Homem

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Dia Mundial do Fado

O fado é um estilo musical português, geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por uma guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e uma guitarra portuguesa.  Embora a sua origem seja objeto de debate, enquanto canção popular urbana, desenvolveu-se sobretudo a partir de Lisboa, no final do século XIX. 

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, “destino”, é a mesma palavra que deu origem às palavras fada, fadario, e “correr o fado”. Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos mouros, no entanto, tal explicação não está inteiramente comprovada. Apesar de não existirem registros do fado até o início do século XIX, era conhecido no Algarve, último reduto dos árabes em Portugal em 1249, e na Andaluzia onde os árabes permaneceram até o final do século XV.

No entanto o fado só passou a ser conhecido depois de 1840, nas ruas de Lisboa. Nessa época só o fado do marinheiro era conhecido, e era, tal como as cantigas de levantar ferro as cantigas das fainas, ou a cantiga do degredado, cantado pelos marinheiros na proa do navio. O fado mais antigo é o fado do marinheiro, e é este fado que vai se tornar o modelo de todos os outros gêneros de fado que mais tarde surgiriam como o fado corrido que surgiu a seguir e, depois deste, o fado da cotovia.

Na primeira metade do século XX, já em Portugal, o fado foi adquirindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Durante as décadas de 30 e 40, o cinema, o teatro e a rádio vão projetar esta canção para o grande público, tornando-a de alguma forma mais comercial. E assim a figura do fadista nasce como artista.

Com a decisão de declarar o Fado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o Fado passou a integrar a Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade no âmbito da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, adotada pela Conferência Geral da Unesco, em 2003, e que Portugal ratificou no início de 2008. A iniciativa da nomeação foi lançada pela Câmara Municipal de Lisboa, em 2004 e a candidatura foi apresentada em junho de 2010, pela CML / EGEAC / Museu do Fado.

Fonte: Centro Nacional de Cultura /PT

O ato solene comemorativo pela importante data de 22 de abril, “Dia do Descobrimento do Brasil” e da “Comunidade Luso-Brasileira” emocionou toda comunidade luso-brasileira presente. Também foi comemorado o 25 de Abril, pelos 50 anos da “Revolução dos Cravos. Tudo aconteceu no dia 21 de abril, domingo, na Comunidade Gebelinense, em Mairiporã, com início às 11h30. Acontecimento grandioso do nosso Conselho.
A Festa Portuguesa “Portas de Abril – Cinquentenário da Revolução dos Cravos” aconteceu no último sábado, dia 27, no Largo Mestre de Aviz Jardim Lusitânia, ao lado do Parque do Ibirapuera, na Capital, reunindo inúmeros lusos e seus descendentes, autoridades, com a organização do Consulado Geral de Portugal em São Paulo, em parceria com o CCLB e a Prefeitura de São Paulo, todos orgulhosos por esta importante comemoração.
O Museu Aristides de Sousa Mendes em Carregal do Sal será inaugurado no dia 19 de julho, dia do aniversário do nascimento do homenageado (1885), numa cerimônia que deverá ser presidida pelo secretário-geral da ONU, Antônio Guterres.
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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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