“Todo homem tem deveres com a comunidade”

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Opinião
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Eleito com mais de 120 mil votos em 2006, com apenas 26 anos de idade, o deputado estadual Bruno Covas, santista nascido em 7 de abril de 1980, demonstrou desde cedo vocação para a política. A vida escolar começou na Escola de Educação Infantil Jardim do Garibaldo, e continuou no Colégio do Carmo e Colégio Lusíada, ainda em Santos. Em 1995, passou a cursar o Ensino Médio no Colégio Bandeirantes, em São Paulo, cidade onde desenvolveria sua vida acadêmica. Com 17 anos, começou a vida universitária, concluída em duas faculdades: de Direito, do Largo São Francisco (USP), e de Economia, da Pontifícia Universidade Católica-SP.

O olhar curioso e interessado do menino Bruno para a vida política ficou claro para a família desde os seus dois anos de idade, quando, do seu jeito, se envolveu com a campanha do avô Mário Covas, para deputado federal, eleito com 300 mil votos. Aos seis anos de idade, em um ambiente familiar que sempre viveu a política com paixão, não causou muita surpresa que Bruno Covas parasse as pessoas na rua para perguntar em quem elas votariam para senador. Era 1986 e Mário Covas foi eleito com 7,7 milhões de votos, a maior votação da história do País até então.

Os laços entre neto e avô se estreitaram ainda mais com a permanência de Bruno em São Paulo. Estudante colegial e depois universitário em duas faculdades, o Palácio dos Bandeirantes passou a ser também a sua casa, e a desenhar-se como o cenário fértil para alimentar a vocação política. O almoço de todos os dias era com o avô e também governador de São Paulo, Mário Covas. Juntar-se à Juventude Tucana, que surgiu com a fundação do Partido Social da Democracia Brasileira, em 1988, era um caminho natural. No mesmo ano, foi fundado o Clube do Tucaninho, que teve em Bruno um dos seus fundadores.

Clube do Tucaninho nasceu em 16 de outubro, inspirado pelo empresário Antônio Maschio, com símbolo do cartunista Ziraldo. O objetivo era reunir crianças e adolescentes até 16 anos, que já defendiam as cores do partido mas ainda não podiam votar. A primeira presidente do Clube do Tucaninho foi Lila Covas e o neto, Bruno, um dos primeiros a se vincular. Quando dona Lila deixou a presidência, em 1991, o Clube do Tucaninho contava com 25 mil associados, que tinham inclusive carteirinha.

Primeiro secretário da Juventude do PSDB em dois mandatos (1999 a 2001/2001 a 2003) e mais dois como presidente (2003 a 2005/2005 a 2007) reforçaram a inclinação para uma carreira política. Na vida profissional, Bruno Covas estagiou como advogado trabalhista, para depois atuar na área do Direito Tributário. O ano de 2004 reservava para o jovem de 24 anos acontecimentos marcantes: casava-se com Karen Ichiba e deixava o exercício da Advocacia para ser candidato a vice-prefeito de sua cidade natal, compondo na chapa com Raul Christiano Sanches. Candidatura de última hora, saiu com zero nas pesquisas e foi crescendo, até atingir 10% na preferência do eleitorado santista.

Animado, Bruno quis conhecer mais de perto a vida parlamentar, uma perspectiva que se desenhava no seu sonho político. Em 2005 e 2006 foi assessor da liderança do Governo na Assembléia Legislativa de São Paulo e lá começou a aprender a dinâmica complexa de uma casa de leis, experiência que lhe dá, hoje, naturalidade para lidar com o Regimento Interno da AL, inclusive para presidir as sessões. Em 2006, confiante nos ensinamentos que recebera e fiel aos princípios morais e políticos que sempre lhe deram norte, lançou-se candidato a deputado estadual e alcançou 122.312 votos, com concentração de votos na região metropolitana de São Paulo e região metropolitana da Baixada Santista.

Na Assembléia Legislativa de São Paulo, Bruno Covas é o mais novo deputado eleito. Preside a Comissão de Finanças e Orçamento e é membro efetivo das Comissões de Direitos Humanos e de Defesa do Consumidor. Integra ainda as Comissões de Redação, Assuntos Metropolitanos e Assuntos Internacionais.

Na vida pessoal, divide suas atividades entre São Paulo e Santos, cidade do litoral de São Paulo, onde é professor na Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc). Em Santos residem seus pais, Renata e Pedro Mauro Lopes, entusiastas de sua escolha e parceiros fundamentais de caminhada. Lá está também a avó Lila Covas, exemplo de fibra e brava companheira de Mário Covas, e cúmplice dos sonhos políticos do neto.

Bruno Covas
Deputado e Presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Comunidade e à Cultura Luso-Brasileira da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

No Brasil vivem cerca de 800.000 portugueses. Em Portugal, 130 mil brasileiros. Números que se tornam impressionantes quando levamos em consideração que existem aqui cerca de 25 milhões de luso-brasileiros, três milhões somente na cidade de São Paulo. Isso porque só são considerados luso-brasileiros os descendentes dos 1,5 milhão de portugueses que chegaram ao Brasil após 1850. Esta matemática não leva em conta os milhões de descendentes dos milhares de colonos que se estabeleceram no Brasil desde o século XVI.
No Estado de São Paulo a colônia está organizada e representada em mais uma centena de importantes associações, clubes, ranchos folclóricos e consulados. Diante deles, a árdua e orgulhosa tarefa de manter vivas as tradições portuguesas no Brasil, preservando a identidade de nosso país e fomentando nossa cultura, que por conta do tempero português, é reconhecida como uma das mais ricas de todo o mundo. Essas organizações são vitais para estreitar e manter vivos os laços que unem Brasil e Portugal, pois favorecem o intercâmbio cultural e comercial entre os países que são unidos pela história comum e pela língua portuguesa.
Importante observar que a comunidade portuguesa não precisa exercer nenhum tipo de resistência cultural. Ela não é um corpo que se adapta à nossa sociedade. A comunidade portuguesa é a própria essência do Brasil, de sua história e de sua cultura.
Os países de língua hispânica da América Latina estabelecem entre si uma profunda integração cultural, onde compartilham suas músicas, filmes, livros, danças, cotidianamente. O Brasil além de não desfrutar do mesmo nível de integração com esses países, também está muito distante de uma efetiva integração cultural com Portugal e os demais países de língua portuguesa. Esse distanciamento se manifesta não apenas na cultura, sob o viés sociológico, como também no discutível conteúdo do ensino oficial da história brasileira, ao não destacar o Brasil como a maior obra portuguesa. É preciso dizer que somos fruto do empreendedorismo de um Portugal que edificou nessas terras uma verdadeira pátria.
Há muito que avançar nas nossas relações, inclusive no aspecto comercial, que pode e deve ser ainda muito potencializado.
É por isso tudo que julgo de fundamental importância a participação mais efetiva do poder público, somada à criação da Frente Parlamentar em Apoio à Comunidade e à Cultura Luso-Brasileira, que tenho a honra de presidir. Vamos oferecer todo nosso empenho, reconhecendo e facilitando o trabalho nobre desenvolvido pelas casas portuguesas no Estado de São Paulo, com o objetivo de propiciar maior vivência dos fenômenos culturais e manifestações artísticas destas duas pátrias irmãs.
Assim, é com muita honra e alegria que exalto a existência oficial, agora, da Frente Parlamentar em apoio à Comunidade e à Cultura Luso-brasileira, cujo lançamento aconteceu no dia três de setembro, no Auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, com a presença de toda comunidade.

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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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