“Todo homem tem deveres com a comunidade”

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Opinião
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Dércio Ventura Vasques é economista formado pelo Instituto Municipal de Ensino Superior – IMES em São Caetano do Sul / SP e Pós-Graduado em Gestão de Negócios pela Universidade da Cidade de São Paulo – UNICID. Participou de Programas de Educação Continuada da FGV em 1986 e 1989 (GVPEC).

Iniciou sua trajetória profissional muito cedo. Em 1961, aos 14 anos, tinha sua 1ª carteira profissional assinada e assim foi até o final de sua atividade profissional em 2000 (39 anos de vida profissional).

Atuou profissionalmente por quase 30 anos no setor de telecomunicações. De 1979 a 1998 ocupou cargos gerenciais na Telecomunicações de São Paulo S.A – TELESP, sempre vinculado à área econômico-financeira da empresa. Em 1998 transferiu-se para a TELESP CELULAR, hoje VIVO, ocupando cargos gerenciais até fev. de 2000 quando se aposentou.

A partir de sua aposentadoria, pode, finalmente, dedicar-se ao seu hobby que era a escrita e o jornalismo. Passou a escrever artigos sobre política, temas motivacionais etc para a Revista “Alô Tatuapé” e artigos diversos para o jornal “Gazeta do Tatuapé”.

“Destaquei no comentário inicial a importância dos costumes e valores trazidos de Portugal por meus avós. Pois bem, cultivamos muitos desses hábitos até hoje. A visível alegria de tias e primos ao se reunir para uma rodada de café num sábado a tarde é memorável. Demos até apelido a estes encontros: Café das Tias”.

Dércio Ventura Vasques
Economista

Com enorme prazer, me dirijo à comunidade luso-brasileira através da publicação do Conselho da Comunidade no Estado de São Paulo e, quero aproveitar esta oportunidade para destacar a importância da cultura portuguesa em minha vida, seja através dos valores, dos costumes, da disciplina e também na formação e desenvolvimento de minha família.

Sou neto de portugueses e pude testemunhar o quanto foi difícil aos meus avós o início de vida em terras brasileiras. Nas histórias contadas por minha avó Beatriz percebia com muita clareza, a ponta de orgulho que demonstrava por ter vencido esta luta e ter, juntamente com seu esposo e filhos, dedicado tanto amor a esta terra que a acolheu.

Ao chegar ao Brasil em 1906, junto com meu avô João Pedro Vasco, Beatriz já trazia no ventre sua primeira filha (Laura). Da saída da Freguesia das Arcas, norte de Portugal (pertence a Macedo de Cavaleiros), até a chegada ao Brasil a travessia transatlântica levaria +/- 25 dias. Chegaram à cidade do Rio de Janeiro e, meu avô João Pedro, que era lavrador, agarrou-se ao único trabalho disponível naquele momento. Foi contratado por uma empresa que fazia o calçamento da Avenida Atlântica (Copacabana) e lá ficou até receber convite de um amigo português para vir trabalhar na lavoura no Interior do Estado de São Paulo.

Por volta de 1915 chegaram à cidade de São Paulo onde arrendaram uma chácara na Zona Leste da cidade e passaram a viver do plantio de hortaliças e da venda destas no Mercado Central.

Nesta atividade permaneceram até o final da década de 30.

Por sua vez quero dizer que O Conselho da Comunidade Luso-Brasileira representa o elo entre duas pátrias irmãs que são Brasil e Portugal. A importância de ter uma organização preocupada com a imagem, a cultura e as tradições que cada vez mais unem estes dois países, tem que ser digna de aplausos de todos aqueles que, direta ou indiretamente, têm o sangue luso em suas veias.

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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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