“Todo homem tem deveres com a comunidade”

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Opinião
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OPINIÃO

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Sou um estudioso de História, com grande interesse pela cultura e tradições portuguesas, admirador da culinária portuguesa, (em especial as alheiras e o arroz doce), ouvinte assíduo de fado (com predileção pela Gisela João) tenho tido convívio acadêmico em Lisboa e Coimbra com frequência, participando de cursos, palestras e bancas de mestrado (professor Fernando Araújo e Prof.a Paula Vaz Freire em Lisboa e Guilherme de Oliveira e Maria Olinda Garcia em Coimbra), trabalho junto a A3ES (para a avaliação e acreditação de cursos de Direito em Portugal) sou advogado em Lisboa. Tenho em Lisboa minha casa, no Chiado meu bairro predileto, na Versailles minha pastelaria e na Bertrand meu momentos de prazer com os livros. De Portugal tenho paixão por passear no Alentejo, mormente em Évora, Vila Viçosa, Estremoz, Marvão, Monsaraz etc. Em Portugal tenho minha segunda família, aquela que podemos escolher, que são os amigos. Enfim, nas palavras de Eça de Queirós, “Lisboa é o consolozinho da alma”.

CURRÍCULO

Professor Associado do departamento de Direito Civil da Universidade de São Paulo – Largo de São Francisco. Livre-docente, Doutor e Mestre em Direito Civil pela Universidade de São Paulo. Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo e Vice-Presidente da Comissão de Direito de Família e Sucessões do IASP. Membro do IDCLB – Instituto de Direito Comparado Luso-brasileiro, do BRASILCON – Instituto Brasileiro de Política e Defesa do Consumidor e do Conselho Editorial do jornal Carta Forense, do IDP – Instituto de Direito Privado. Membro do IBDFAM – Instituto Brasileiro de Direito de Família, Diretor Nacional do Conselho Consultivo (2014/2015), Diretor de Relações Institucionais do IBDFAM Nacional, Diretor Cultural do IBDFAM/SP. Membro da Comissão Especial de Direito Civil da OAB/SP, Professor do Curso Preparatório Jurídico – CPJUR e de Especialização em várias Faculdades do Brasil. Advogado em São Paulo. Autor de obras jurídicas.

Doutor José Fernando Simão
Advogado, professor e escritor

Foi ao som de canções portuguesas que eu passei minha infância e juventude. Mesmo não tendo ascendência portuguesa (minha família é originária da Síria e do Líbano) o nostálgico ritmo do Fado e o alegre Vira eram notas constantes em minha vida. A relação com Portugal nasce cedo para qualquer brasileiro e para mim não foi diferente. A questão da língua é um dado comum que nos lembra desde logo que entre os dois lados do Atlântico há alguma coisa em comum. É fato que nos bancos escolares somos logo informados que o Brasil foi “descoberto” por Pedro Álvares Cabral (natural de Belmonte) e colonizado pelos portugueses. A bravura e coragem de um homem que cruza o Oceano Atlântico em frágeis naus e ruma ao desconhecido. Desse Portugal idílico, dos livros escolares e das obras literárias, veio a viagem tão sonhada: o ano era 2002.

Era exatamente o mês em que Portugal abandonava os escudos (guardo alguns comigo até hoje) e adotava a moeda comum: o euro. Foi então que a paixão de adolescente do mundo das ideias se converteu em paixão real do mundo físico. É verdade que a partir de 2010, com a realização de diversos trabalhos em Portugal, por força de convite recebido do Governo Português para avaliação dos cursos de Direito (viajei de Norte Sul em 3 anos de intensa atividade) criei laços que mantenho e reforço em 4 ou 5 viagens anuais que faço à pátria mãe. Portugal acolhe os brasileiros como os pais acolhem seus filhos: com carinho, respeito e consideração.

Em Portugal estamos em casa. É o idioma que definitivamente nos une e…nos separa! Temos o privilégio de falar o português (que os portugueses chamam carinhosamente de “brasileiro”), mas somente lá percebemos quão diferentes são as estruturas utilizadas na construção do idioma e quantas palavras são diferentes.

Foi a partir da generosidade do Conselho da Comunidade Luso-brasileira de São Paulo (em especial seu Presidente, o Dr. Almeida) que pude desfrutar de um convívio ímpar com gente de bem e do bem que cultiva suas raízes, se orgulha de sua pátria e tem tido êxito em aproximar o que Atlântico separa: Brasil e Portugal. É a Comunidade que prova que o Atlântico, hoje, é apenas uma ficção, já que Portugal se encontra no Brasil e o Brasil se encontra em Portugal.

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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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