E5 Os Construtores do Brasil ArquiteturA ColoniAl BrAsileirA Os portugueses deixaram suas marcas na arquitetura brasileira, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Olinda, São Luís, Ouro Preto, entre outras. São considerados Patrimônio Mundial da Humanidade: Cidade Histórica de Ouro Preto (1980), Centro Histórico de Olinda (1982), Missões Jesuíticas Guarani (1983), Centro Histórico de Salvador (1985), Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Gongonhas do Campo (1985), Centro Histórico de São Luís do Maranhão (1997), Centro Histórico de Diamantina (1999), Centro Histórico de Goiás (2001). Convento Franciscano de Santo Antônio, Olinda, PE. Teatro Ópera de Ouro Preto, MG. Aqueduto da Carioca, RJ, conhecido como Arcos da Lapa, inaugurado em 1750. É considerada a obra arquitetônica de maior porte erigida no Brasil no período colonial.. Azulejaria Os azulejos são designação portuguesa e castelhana, derivada do termo árabe al zulaicha ou zuleija, que significa “ladrilho”. Os primeiros painéis chegaram ao Brasil a partir do século XVII e os azulejos das igrejas da Bahia passaram a ser encomendados nas oficinas de Lisboa. São Luís, capital do Estado do Maranhão, é conhecida como a Cidade dos Azulejos.Foi edificada sob domínio português durante os séculos XVIII e XIX e em suas construções foram utilizados azulejos vindos de Portugal. Capela de Nossa Senhora da Conceição, Recife, PE Barroco brasileiro Originário da Espanha, difundiu-se pela Europa e América, chegando em Portugal no ano de 1580 e no Brasil em 1601. Na arte, o barroco caracteriza-se pelo gosto das contradições, do conflito e dos paradoxos. O Barroco mineiro sofreu influências de Portugal e do Brasil: eram arquitetos, pintores, músicos, poetas, escultores, entalhadores; muitas vezes operários anônimos. Na pintura, o mulato Manuel da Costa Ataíde se destacou. Na música, José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita e Francisco Gomes da Rocha. A arte de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho Nasceu em 29 de agosto de 1730, no Bom Sucesso, Ouro Preto. Filho natural do mestre-arquiteto português Manuel Francisco Lisboa, natural de Lisboa, e de uma escrava deste, Isabel. A partir de 1759, dedica-se à profissão de marceneiro, entalhador, escultor e, mais tarde, de arquiteto. Construiu fachadas, portais, ergueu estátuas e produziu altares e retábulos em diversas igrejas das Minas Gerais. Entre os anos de 1800 e 1805, sexagenário e bastante enfermo, rea-liza seu último projeto de vulto, os doze profetas em pedra-sabão, de tamanho quase natural, feitos para o adro dianteiro do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas do Campo. Por volta de 1812, agrava-se o seu estado de saúde e passa a depender de seus discípulos na execução das obras. Aleijadinho perde completamente a visão e as capacidades motoras são quase nulas. Morre em 18 de novembro de 1814, sendo sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, junto ao altar de Nossa Senhora de Boa Morte. Profeta Isaías, Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, Congonhas, MG. Igrejas de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco, Mariana, MG. Igreja e Convento Franciscano de Santo Antônio, Igarassu, PE. Manuel da Costa Ataíde pintou o teto da nave da igreja de São Francisco de Assis (abaixo) e Aleijadinho foi o arquiteto e entalhador dessa igreja. Adro dos Profetas, Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, Congonhas, MG. Igreja Matriz de Santo Antônio, Tiradentes, MG.